Ouve palmas, que palmas retumbam/ Olha os louros, que a glória te dá;/ Vai colhê-los, cantor, que mais louros/ Ainda a glória, o porvir te dará. / Oh! Não canse teu grande talento !/ Olha avante, cantor divinal ! / Oh! Não pares, que estarei tão bela/ vai teu nome tornar imortal./ Olha avante; não vês no futuro / Nova estrela, tão meiga a surgir ? / É o génio a tecer-te mil loas, / Que hás-de ainda na fronte cingir.
D. Ana Amália de Sá “.
28 de Novembro de 1850: A câmara faz duas representações à Rainha, em uma, pede: criação de uma cadeira de aula para meninas, nesta vila, com ordenado anual de 90$000 rs., metade o Tesouro e metade a Câmara, sem mais vencimento; e criação de uma escola de ensino primário, reclamada pelas freguesias de Tagilde, S. Paio e S. Faustino de Vizela, Gémeos, Serzedo, Calvos e S. Cristóvão da Abação, numa delas, por não terem pública nem particular, e ter acabado a única gratuita instituída pelo fundador do convento da Cruz – na outra, pede: para que os tabeliães na renovação dos prazos se regulem pelas antigas vedorias, medições e confrontações, sem mais cometerem o abuso de exceder os limites do prazo antigo, sob severas penas.
27 de Dezembro de 1852: Decreto criando a escola de educação de meninas desta vila; e em 30 de Abril de 1858 foi aberto concurso para prover a mesma escola com o ordenado de 90$00 reis, pagos metade pela câmara municipal e metade pelo tesouro público.
23 de Setembro de 1854: A Câmara representa ao regente D. Fernando, pedindo uma aula de lógica - filosofia racional e moral - .
5 de Dezembro de 1856: Não obstante chover todo este dia, os estudantes saíram com o seu pregão, e só se recolheram das 9 horas da noite.
6 de Dezembro de 1856: Os estudantes festejaram na forma do costume, não obstante a chuva, a qual foi continuada depois do meio dia, pelo que apareceram poucas exibições, porém, à noite, terminaram com uma mascarada, quadro vivos, etc., grátis, no teatro de D.
6 de Dezembro de 1861: Os Estudantes não fazem as suas festas brinquedos, “do S. Nicolau”, por estar de luto a Nação pela morte de El-Rei D. Pedro V.
9 de Janeiro de 862: Decreto criando nesta cidade uma cadeira de matemática, geometria e língua francesa em curso bienal. Foi aberto concurso por 60 dias perante os reitores dos liceus nacionais de Coimbra, Lisboa e Porto para provimento da cadeira e principiou a contar-se em 1864.
5 de Dezembro de 1862: O Bando foi feito pelo José (Fatinho) Ferreira Mendes de Abreu e recitado pelo (Menino de Ouro) Domingos Ribeiro da Costa Sampaio.
6 de Dezembro de 1862: Festa dos Estudantes: tudo o costume, nesta tarde dois bailes.
[in Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria. Manuscrito da SMS.]