O erudito Abade de Tagilde no seu livro Guimarães e Santa Maria, dá-nos cópia de uma escritura de 1513, pela qual os padres coreiros da Colegiada tomaram o encargo de celebrar um acto religioso nesta ermida, instituído por um cónego. Mais tarde, surge a instituição de uma irmandade a N. Sra. da Conceição que, por outro documento de 1738, se vê contar no seu seio alguns cónegos e estudantes.
Extraio de uma escritura:
Tocava este estudante um realejo em acto de culto que não se menciona, mas se deixa adivinhar tratar-se de novenas à Senhora da Conceição.
Por estas efemérides históricas e ainda porque a ermida da Conceição estava na jurisdição da Colegiada, é de supor que os «meninos de coro» da mesma comunidade ali acompanhassem os padres coreiros como seus coadjuvantes.
Ora, estes «meninos de coro» que pertenciam ao foro académico pelo facto de cursarem na mesma Colegiada as aulas de gramática latina, com os estudantes acamaradavam, não só neste acto de culto como em toda a função Nicolina.
Extraio de uma escritura:
«Custodio Vieira, estudante da Caldeiroa, não deu esmola, por quanto é deligente em tocar o realego.»
Tocava este estudante um realejo em acto de culto que não se menciona, mas se deixa adivinhar tratar-se de novenas à Senhora da Conceição.
Por estas efemérides históricas e ainda porque a ermida da Conceição estava na jurisdição da Colegiada, é de supor que os «meninos de coro» da mesma comunidade ali acompanhassem os padres coreiros como seus coadjuvantes.
Ora, estes «meninos de coro» que pertenciam ao foro académico pelo facto de cursarem na mesma Colegiada as aulas de gramática latina, com os estudantes acamaradavam, não só neste acto de culto como em toda a função Nicolina.
in A. L. de Carvalho,
O "S. Nicolau". Tradições Académicas de Guimarães.,
Liceu Martins Sarmento, 1943.
O "S. Nicolau". Tradições Académicas de Guimarães.,
Liceu Martins Sarmento, 1943.
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